Amazônia: uma contradição
Tão grande quanto as riquezas naturais são os problemas sócio-econômicos e ambientais da Amazônia. Uma região dividida ao meio em todos os aspectos. De um lado, estão os grandes proprietários de terra que protagonizam a degradação do meio ambiente e o lucro majoritário gerado na região, e na outra margem estão os pequenos trabalhadores superexplorados e sem recursos para lutar pelos seus direitos, devido à ineficiência dos órgãos públicos e à política do medo estabelecida pelos grupos de poderio econômico.
Estudos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) mostram, por exemplo, que existe um quadro de miséria extremo na região amazônica, onde foi registrado 70% de nanismo, 37,5% de anemia e 50% de avitaminose entre as crianças submetidas à análise. Já na área urbana, onde vivem sete em cada dez pessoas da região, a identificação foi de 72,2% de desnutrição. Fica manifesta uma contradição entre a área rica e o povo miserável.
A luta de terra tornou-se constante. É muito comum grileiros expulsarem os pequenos trabalhadores, povos indígenas, que ocupam há décadas uma determinada área, alegando ter direito à posse da terra, sem falar dos impactos ambientais gerados pelos madeireiros, sojeiros e pecuaristas. O sul da Amazônia tem sido vítima da pecuária e agricultura extensivas, o que aumenta a preocupação de ONG’s nacionais e internacionais que atuam em defesa do meio ambiente.
As denúncias causam um certo descrédito nos últimos dados divulgados pelo Governo Federal, que revelam queda na velocidade da destruição do meio ambiente. Segundo o relatório do sistema de monitoramento em tempo real, o Deter, entre agosto de 2005 e julho de 2006, a Amazônia Legal perdeu mais de dez mil km² de sua floresta, o que equivale a mais de 3 milhões de caminhões com toras de madeira, sendo 11% menor do que o registrado entre 2004 e 2005.
A redução do desmatamento, revelada pelo Governo Federal, é contestada pelo Greenpeace. A ONG alega que o Deter não é um sistema preciso para medição e cálculo de área devastada, já que o objetivo do sistema é identificar focos de incêndio e pontos de devastação em tempo real. De acordo com o Greenpeace, a sua captação é de apenas 25 mil hectares, por isso os dados deveriam ser cruzados com os do Inpe e Prode, responsáveis por identificar a devastação a partir de 6 hectares, por isso, mais específicos na contagem.
Estudos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) mostram, por exemplo, que existe um quadro de miséria extremo na região amazônica, onde foi registrado 70% de nanismo, 37,5% de anemia e 50% de avitaminose entre as crianças submetidas à análise. Já na área urbana, onde vivem sete em cada dez pessoas da região, a identificação foi de 72,2% de desnutrição. Fica manifesta uma contradição entre a área rica e o povo miserável.
A luta de terra tornou-se constante. É muito comum grileiros expulsarem os pequenos trabalhadores, povos indígenas, que ocupam há décadas uma determinada área, alegando ter direito à posse da terra, sem falar dos impactos ambientais gerados pelos madeireiros, sojeiros e pecuaristas. O sul da Amazônia tem sido vítima da pecuária e agricultura extensivas, o que aumenta a preocupação de ONG’s nacionais e internacionais que atuam em defesa do meio ambiente.
As denúncias causam um certo descrédito nos últimos dados divulgados pelo Governo Federal, que revelam queda na velocidade da destruição do meio ambiente. Segundo o relatório do sistema de monitoramento em tempo real, o Deter, entre agosto de 2005 e julho de 2006, a Amazônia Legal perdeu mais de dez mil km² de sua floresta, o que equivale a mais de 3 milhões de caminhões com toras de madeira, sendo 11% menor do que o registrado entre 2004 e 2005.
A redução do desmatamento, revelada pelo Governo Federal, é contestada pelo Greenpeace. A ONG alega que o Deter não é um sistema preciso para medição e cálculo de área devastada, já que o objetivo do sistema é identificar focos de incêndio e pontos de devastação em tempo real. De acordo com o Greenpeace, a sua captação é de apenas 25 mil hectares, por isso os dados deveriam ser cruzados com os do Inpe e Prode, responsáveis por identificar a devastação a partir de 6 hectares, por isso, mais específicos na contagem.